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Identificadores Persistentes (PIDs) são elementos fundamentais na gestão e organização de informações digitais, pois garantem o acesso contínuo a objetos, documentos ou dados ao longo do tempo, independentemente de mudanças de localização física ou tecnológica. Esses identificadores, como os Digital Object Identifiers (DOIs), atribuem uma referência única e estável a um recurso digital, permitindo que ele seja facilmente encontrado, citado e compartilhado. Em um ambiente onde o conteúdo digital está sujeito a modificações ou remoção, os identificadores persistentes garantem que as referências continuem válidas e acessíveis, promovendo a integridade e longevidade dos dados.

No campo acadêmico e científico, o uso de identificadores persistentes é especialmente importante para manter a credibilidade e rastreabilidade de publicações e conjuntos de dados. Um exemplo é o DOI, amplamente utilizado para artigos científicos, que permite que pesquisadores acessem e citem fontes de forma consistente, independentemente de onde esses artigos estão armazenados ou hospedados. Assim, o DOI serve como um mecanismo eficaz para evitar o problema dos “links quebrados” e facilita a interconexão de conhecimentos, promovendo um fluxo contínuo de informações na comunidade científica.

Além disso, identificadores persistentes são úteis para o gerenciamento de grandes volumes de dados. Eles ajudam a preservar o acesso a coleções digitais e garantem que os recursos possam ser localizados e utilizados em projetos futuros, mesmo que a infraestrutura de armazenamento ou os sistemas de informação mudem. Dessa forma, o uso de identificadores persistentes contribui para a preservação digital e o acesso sustentável a longo prazo, sendo uma peça central nas estratégias de curadoria de dados e documentação.